A impossibilidade de alcançar
equilíbrio entre as exigências da organização do trabalho e as necessidades tanto fisiológicas quanto psicológicas do trabalhador é causa geradora de conflito, donde emerge um sofrimento que pode ser mais ou menos elaborado, podendo apresentar repercussões acentuadas sobre a psique dos que protagonizam a atividade laboral. Apesar das estratégias defensivas individuais ou coletivas adotadas pelo trabalhador, a fim de evitar que adoeça, preservando precariamente seu equilíbrio psíquico, o expõe a uma diversidade de fatores, geradores de estresse, que atentam contra sua saúde mental.

É do fortalecimento de uma personalidade esclarecida sobre sua realidade circundante que será construída uma carreira individual sólida por parte do Atleta, que, naturalmente, refletirá no desempenho da equipe que participe. Tal desenvolvimento pedagógico inclui autoconhecimento e estratégias de comportamento e proteção que validam o processo decisório do indivíduo valorando sua participação profissional em amplo espectro, visando a obtenção de sucesso.

A imagem idealizada da escola como um ambiente de desenvolvimento do pensar e aprender, há muito foi substituída pelos crescentes embates produtores de violência, gerando um verdadeiro mal-estar no educador. A indisciplina e os velados confrontos geradores de ameaças de ataques corporais, corrompe a relação de respeito entre o aluno e seu mestre, fazendo com que este último sofra a consequência dos efeitos distorcidos, resultantes de outros contextos como o da política, o da família e,
especialmente, o das redes sociais. É o professor como refém, não só pela precarização da rede de ensino com jornadas exaustivas, mas também pelo desgaste de sua autoridade, que resulta em sua descaracterização, causando-lhe elevados níveis de estresse que resultam em transtornos e abalo em sua saúde mental.